Passagem

Metamorfose


Aviso de ausência de Metamorfose
NO

Escrevo como quem precisa viver,

como se as palavras fossem asas

e a tinta, o sangue que pulsa em mim.

 

Liberto os pensamentos,

desato os nós do que pesa,

deixo que voem, que partam,

pois nunca foram meus para sempre.

 

São apenas brisas de passagem,

sussurros que o vento leva,

ecos que dançam na pele da alma

e se dissolvem no tempo.

  • Autor: Metamorfose (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de fevereiro de 2025 22:48
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • Lucas Guerreiro

    Bela reflexão sobre a escrita - sua escrita -, Metamorfose! A primeira estrofe me lembra de um texto publicado pela Letícia Alves, chamado Pensamentos provenientes da leitura: ‘Notas de Inverno sobre Impressões de Verão’ do Dostoiévski. Já as estrofes seguintes, ressoaram em mim como um tipo de antídoto para a ansiedade, ao overthinking. Isso pode soar um pouco estranho, mas é o que carrego comigo - ou o que me carrega kkk. Também achei que essas duas estrofes carregam um quê de sabedoria budista/oriental/estoica de maneira geral, na ideia de deixar os pensamentos irem, que eles não são seus. Ademais, parabéns pelo poema e agradeço pelo momento de reflexão.
    Abraços.

  • Melancolia...

    Lucas já disse tudo...

    Concordo plenamente....

    Reinterando aqui....Ficou maravilhoso.....



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.