Escrevo como quem precisa viver,
como se as palavras fossem asas
e a tinta, o sangue que pulsa em mim.
Liberto os pensamentos,
desato os nós do que pesa,
deixo que voem, que partam,
pois nunca foram meus para sempre.
São apenas brisas de passagem,
sussurros que o vento leva,
ecos que dançam na pele da alma
e se dissolvem no tempo.