Como um ratinho,
Vejo-me cercado
Por armadilhas
Enquanto
Envelheço
No porão.
Como Jerusalém,
Vejo-me cercado
Por tranqueiras
Enquanto
Esmoreço
No chão.
Como o Sol,
Vejo-me cercado
Por trevas
Enquanto
Explodo
Na solidão.
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Autor:
Lucas Guerreiro (
Offline)
- Publicado: 25 de fevereiro de 2025 14:14
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 60
- Usuários favoritos deste poema: Carolina Gouveia, Fabricio Zigante, ecosdoinfinito
Comentários6
Muito lindo a expansão do sentir do minimo ao máximo.
Grato pela visita, Lurita!
Abraços.
De uma sensibilidade única! Que dimensão tuas palavras.
Obrigado pela leitura, Isabella!
Abraços
Que poema poderoso! A comparação entre o ratinho, Jerusalém e o Sol traz uma visão profunda da luta interna contra as dificuldades e a solidão. Parabéns pela força e pela intensidade das palavras!
Muito obrigado pela leitura, Trajano!
Abraços.
Amei a cadência que escolheu para o poema, reflete perfeitamente o significado das palavras.
Muito inteligente, muito bom mesmo.
Obrigada por compartilhar.
Muito obrigado pela leitura, Carol! (permita-me chamar-te assim, dessa vez, para manter a cadência. Carolina tem quatro sílabas contra duas, de Carol, hihihi)
Abraços.
Eu que agradeço! E sinta-se livre para chamar de Carol haha.
Beijinhos.
Parabéns amigo , bom ler te !
Abraço.
Amigo Corassis! Saibas que o prazer é todo meu, estou muito feliz pela visita.
Abraços.
Meu amigo, que beleza poética tu escreveste! Cada verso carrega um peso sentido na pele, uma angústia que transborda em metáforas vivas. É como se pudéssemos tocar o cerco, sentir o tempo, ouvir o silêncio da solidão. Tua escrita tem alma.
Abraços!
Muito obrigado pelas palavras, Metamorfose! Fico feliz por teres sido tocada por esse pequeno poema.
Abraços.
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