Não sei
se a navalha corta a pele ou a carne
se a lágrima escorre pelo rosto ou pela alma
se a tinta mancha o papel ou o desenho
se o pingo da chuva bate na lata ou no alumínio
se o cigarro queima o fumo ou o homem
se a cigarra canta para uma ou para todas as flores
se a vida bate na porta ou na gente
se o céu forma o azul ou o azul forma o céu.
E o céu, é seu?
Agarro o espaço com o braço
E analiso-o com as mãos.
São minhas, não são?
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                        Autor:    
     
	Celia Lima (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 24 de fevereiro de 2025 13:30
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 14
 - Usuários favoritos deste poema: Carolina Gouveia
 

 Offline)
			
Comentários2
Gostei muito do poema, de verdade.
Obrigada por compartilhar 🙂
Obrigada, Carolina, boa sorte pra você e muita inspiração!!
Tudo em dobro!
SERGIO NEVES - ...muito intetessante e -porque não?- intrigante esse teu escrito...,...intrigante na medida em que colocas esses questionamentos todos de modo a instigar reflexões...,...e tudo dentro de um contexto poético pra lá de bem inspirado...,...gostei! ...muito! /// Meu carinho.
Obrigada, Sergio, pelas belas palavras. Que bom que vc gostou. Fico feliz!
Um abraço
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