Primeiro Amor

Mara



Eu mal sabia falar e já ia conhecer sua história

 

Quanto mais eu aprendia, mais me encantava e deslumbrava

 

Ouvir o quão maravilhoso tu és e como árdua foi sua jornada

 

Fez eu te admirar  e amar te mais e mais

 

Eu queria poder olhar em seus olhos, tocar teu rosto e te abraçar

 

Repousar em teu colo sentindo sua mão deslizando sobre minha cabeça e descansar

 

Sua presença em meu peito acelera o coração, e não tenho mais  aflição

 

Tua gloria enche minha vida e me afogo nas ondas da sua graça me levando a redenção

 

Mesmo que as palavras fugirem de mim, a dor apertar o peito , tu és meu alivio

 

Por teu amor é que não desisti, levantei e decidi seguir

 

Eu continuo a lutar, mesmo se não conseguir falar ou orar

 

Ah! Como eu queria olhar em seus olhos , sentir teu cheiro e me derramar por inteiro

 

Sou grata por existir, por cuidar e nunca desisitir de mim

 

Teu amor é como um furação que me faz flutuar, como um terremoto que abala minha estrutura,

 

mas também a paz que refrigera minha alma

 

Não sei o que seria de mim sem ti, mas sei que és tudo para mim.

 

Eu não posso ve-lo, mas  sinto seu afago

Sinto teu toque em meu rosto como a brisa da manhã 

 

Sinto que nunca estou só, mesmo sem ninguém ao redor 

 

Você me amou antes de eu existir e eu te amo desde que nasci...

 

 

  • Autor: Mara (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de fevereiro de 2025 00:39
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários3

  • Melancolia...

    A linguagem é marcada por imagens sensoriais muito fortes — o toque, o cheiro, o calor do colo — que tornam concreta uma presença que, embora invisível, é sentida de forma intensa. Há uma fusão entre o humano e o divino, entre fragilidade e fortaleza: o amor que consola e ao mesmo tempo sacode, como um furacão ou terremoto, é também a paz que acalma a alma.

    A repetição do desejo de "olhar nos olhos", de "abraçar", revela uma sede de comunhão real e plena, que só será satisfeita totalmente em outra dimensão — mas que já é vivida aqui, na fé e na sensibilidade espiritual.

    É um poema que toca quem já experimentou o consolo da fé nos momentos mais solitários ou dolorosos. E, acima de tudo, é uma confissão de amor puro, onde a ausência física não diminui a certeza da presença sentida no mais íntimo do ser.

  • Mara

    Obrigadaaa por passar por aqui e me agraciar com seu comentário

  • Mara



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