Adeus a um outro eu

Hansel

Hoje acordei diferente,
Era um dia estranhamente familiar,
Mas, ainda assim, dissidente.
Não sei se era o clima, o vento, o cheiro ou os sentimentos.

 

O sangue nas mãos eram pistas do crime cometido,
A inquietude e a sobriedade denunciavam uma eterna aflição.
Sua vida, tudo pelo que lutou, havia sumido,
E seu coração vagava sem foco, rumo ou razão.

 

Assim era sua existência: sempre buscando a razão, mas se rendendo à emoção.
Um romântico sem paixão, um cantor sem voz, um escritor sem palavras.
Era assim que se sentia o boêmio da vida fracassada.
Se tivesse que se descrever, anotaria apenas algumas palavras:
Foi bom te conhecer. Te encontro em outra estrada.

  • Autor: Hansel (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de fevereiro de 2025 23:30
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 8


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