Tempestade

Moninha Souza

Há dias que somos chuvas,acordamos meio nublados e cinzentos
 Há dia que o vazio toma conta e escorre os pingos de chuva 
Há dias que só ouvimos os trovões dos pensamentos e o assoviar da respiração descompassada
Mãos trêmulas como o balançar do vento nas árvores
Pensamentos acelerados,corpo paralizado
 Há dias que só queremos fugir para longe da tempestade
 Mas percebemos que essa tempestade nos acompanha.

Há dias que o frio toma conta, há dias que custam a passar há dias que a tempestade demora a cessar.

  • Autor: Moninha Souza (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de fevereiro de 2025 13:06
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 48
  • Usuários favoritos deste poema: Moninha Souza, SADE


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