Há dias que somos chuvas,acordamos meio nublados e cinzentos
Há dia que o vazio toma conta e escorre os pingos de chuva
Há dias que só ouvimos os trovões dos pensamentos e o assoviar da respiração descompassada
Mãos trêmulas como o balançar do vento nas árvores
Pensamentos acelerados,corpo paralizado
Há dias que só queremos fugir para longe da tempestade
Mas percebemos que essa tempestade nos acompanha.
Há dias que o frio toma conta, há dias que custam a passar há dias que a tempestade demora a cessar.