Ela vem bem quietinha,
vem em forma de lembranças.
Se senta no sofá, me faz companhia,
tristes recaídas que me atingem feito uma lança.
Oscilando entre o vazio e a tristeza,
queria, sinceramente, poder acabar.
A minha vida passa por uma linha reta...
Acho que estou morta, preciso descansar.
E foi só um gatilho, esperando para mirar.
O arco daquela flecha já está me esperando.
Eu, sempre andando pelas sombras das árvores,
em um cemitério de lembranças mal curadas.
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Autor:
Luiza Castro (
Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2025 11:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: Drica, Melancolia...
Comentários4
Belo tema abordado. Não podemos deixar uma brecha pra depressão se instalar, é preciso ser forte. Parabéns poetisa.
Obrigada, Rosangela! Acho que a poesia também ajuda a dar força quando mais precisamos.
Garota, amo seus poemas! Parabéns!
Ahh, muito obrigada! Fico feliz demais que goste! < 3
Pelo menos um belo poema essa melancolia gerou . Mas,reaja,nunca se entregue!
Vai da certo ! < 3 obrigada
Com toques melancólicos, mais ficou belo...
Gratidão < 3
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