Aviso de ausência de Metamorfose
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Hoje tentei ouvir a voz do que sou,
mente e coração em dança ou disputa,
se em laços de seda ou fios de dor,
se em versos de paz ou notas abruptas.
Perguntei ao peito, mas ele calou,
olhei para a mente, vazia de trilhas,
se uniam num eco ou brigavam em vão?
Nada respondiam, segui sem partilhas.
Então me fechei, me fiz esquecimento,
neguei cada grito, cada intenção,
e o som da dúvida, num só momento,
fez-se poeira, fez-se ilusão.
E sumiu… como brisa perdida,
como rastro de sol em mar cinzento,
talvez minha alma já tenha a saída,
mas cala em segredo, guardando o vento.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de fevereiro de 2025 21:13
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Cada dia me surpreende....
Aplausos de pé....
Sempre intensa...
Que alegria receber suas palavras! Saber que meus versos tocam e surpreendem é um presente. A intensidade vem da alma, e é lindo quando ela encontra eco em quem lê. Gratidão imensa!
Grato pela generosidade.
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