A felicidade não é matéria da Terra, mas eu crio um pouco dela aqui e me contento, e assim me faço feliz. Se tudo é quimeras, se os rios nunca param de fluir e o tempo de mudar, continuarei com a mudança do que amo, mas não deixarei de amar, porque o Amor é a Força Vital, é a Felicidade Maior, é a única garantia de uma plenitude na Terra. Do amor fomos criados, para todas as formas dele viveremos. Sem desencorajamento, com atrevimento seguro, eu seguro a certeza de que só Ele pode mostrar o caminho: o próprio Amor amou e então por amor eu amo. Às memórias dou graça, pois lembro-me da representação viva do Amor, ao qual sou grata. No fim, a felicidade não é matéria inerente à Terra, dada seguramente e naturalmente a ela, mas pode se fazer assim, quando eu amo.
-
Autor:
Hyun (em coreano significa: iluminado) (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 14 de fevereiro de 2025 14:36
- Comentário do autor sobre o poema: Segunda (e penúltima reflexão) das reflexões que tirei ao ler o livro do Rousseau (Os Devaneios do Caminhante Solitário).
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 45
- Usuários favoritos deste poema: Antonio Luiz
Comentários4
Que texto precioso!
Você conseguiu capturar a essência do amor com uma delicadeza tão profunda que é impossível não se emocionar. É como se suas palavras fossem gotas de orvalho numa manhã de primavera - tão cristalinas e revigorantes!
Adorei como você entrelaça amor e felicidade numa dança tão natural, mostrando que mesmo num mundo em constante mudança, o amor permanece como nossa bússola mais confiável. Você transformou filosofia em poesia com uma naturalidade encantadora!
Parabéns por essa pequena joia literária! Sua escrita tem aquela rara qualidade de fazer o coração sorrir e a alma refletir ao mesmo tempo. Continue regando esse jardim de palavras com sua sensibilidade única!
Que apreciação poética mais preciosa! Fico com o coração cheio de ternura lendo isso e sorrindo à toa haha
Muito obrigada pelas belíssimas palavras!
Abraços cheios de luz no coração e uma ótima semana!!
Inspiro_ se bem. Parabéns!
Muito obrigada, querida Marta!
SERGIO NEVES - ...minha mui querida Letícia...,...embora a tal "felicidade" -no tudo que ela engloba (amor, sabedoria, consciência, humildade espiritual,...etc, etc, etc...) possa não ser originalmente oriunda dessas nossas terrenas plagas, tu a incorporas com enorme sapiência na contextualização desse teu escrito...,...tá tudo tão bem colocado, com relação ao mote da tua inspiração, que dá pra dizer que a tua sensibilidade vai além de um qualquer "rosseau iluminismo",...a tua "luz' é mais potente...,...a excelência impera nesse teu texto! // (...e a música, como sempre, "emoldura" tudo com terna prazerosidade...) /// Carinhos carinhosos a ti, quase lusitana menina.
“[...] embora a tal "felicidade" [...] que possa não ser originalmente oriunda dessas nossas terrenas plagas, tu a incorporas com enorme sapiência na contextualização desse teu escrito”. ACHEI ISSO AQUI MARAVILHOSO. Adorei as palavras utilizadas. Principalmente a “sapiência”. Define muito, mas muito bem!
Gratidão por mais uma apreciação cheia de ternura!
Sempre bom ler-te!
Abraços dessa “luz mais potente” haha
"...mas eu crio um pouco dela aqui e me contento, e assim me faço feliz", e tornas mais felizes os nossos dias!
Parabéns por mais esse lindo texto!
Um abraço, querida poeta Letícia!
Muito obrigada, querido! Sempre bom ler suas doces apreciações.
Abraços!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.