Se no topo do degrau, tu,
subiste,
E cá embaixo desconheces
o passante,
Vais vagando, não percebes
que existe,
O implacável giro da roda
gigante.
A qual custo? Essa corrida
Inebriante ?
Indo e vindo, vindo e indo,
e assim insiste;
E segues rindo, e rindo ainda
triste
Com a máscara que ostentas
delirante.
Não percebes, nem sentes
a mocidade,
Que efêmera... Imita o voo
dos pardais,
Sem floresta nos telhados
da cidade.
Passa a vida, vidas passam
nos quintais...
Vai o tempo, tempo afora,
incontinenti,
Pra chegares ao destino
dos mortais...
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Autor:
Mauricio Poeta (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 13 de fevereiro de 2025 01:20
- Comentário do autor sobre o poema: Um convite à reflexão sobre tudo
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 16
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