Sem cerimônia, a indiferença, um golpe certeiro,
As costas, um escudo contra o olhar que fere.
Um silêncio ensurdecedor, mais pesado que o chumbo,
Onde a ignorância floresce, um jardim de abandono.
A alma se fecha, muralha contra a tempestade,
As palavras não ditas, um grito contido na saudade.
O desprezo, uma flecha que encontra seu alvo,
Deixando marcas profundas, um vazio que não se salva.
Mas a força reside na escolha, na decisão consciente,
De se afastar da sombra, do olhar que não reconhece.
As costas voltadas, um ato de libertação,
Um renascimento silencioso, um novo começo, solenemente.
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Autor:
Jr.Silva (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de fevereiro de 2025 22:19
- Comentário do autor sobre o poema: O poema reflete sobre a necessidade de se afastar de relações que nos ignoram, interpretando a indiferença como um ato agressivo. O autor propõe que, com firmeza ("solenemente"), devemos nos proteger dessa dor ("golpe certeiro", "olhar que fere") e buscar a libertação e um novo começo, valorizando a autoestima e o autocuidado. É uma mensagem de empoderamento e superação.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
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