Sem cerimônia, a indiferença, um golpe certeiro,
As costas, um escudo contra o olhar que fere.
Um silêncio ensurdecedor, mais pesado que o chumbo,
Onde a ignorância floresce, um jardim de abandono.
A alma se fecha, muralha contra a tempestade,
As palavras não ditas, um grito contido na saudade.
O desprezo, uma flecha que encontra seu alvo,
Deixando marcas profundas, um vazio que não se salva.
Mas a força reside na escolha, na decisão consciente,
De se afastar da sombra, do olhar que não reconhece.
As costas voltadas, um ato de libertação,
Um renascimento silencioso, um novo começo, solenemente.