Pelo quintal de minha infância,
escapei,
Certa manhã, dessas manhãs
de solidão,
E entreti-me... Com as bolinhas
de sabão,
Que em cada sopro bem soprado
eu criei...
Ah, essas bolinhas de sabão, finas
esferas,
Da espessura desses meus cabelos
brancos,
São da mistura de tantos os prantos
francos,
Que carrego, pelas fiéis... E vividas,
primaveras.
E assim a vida... Vai aos poucos
diluindo,
Qual a bolinha de sabão de minha
infância,
Que incontinenti, e
inexorável... Foi
sumindo...
O tempo passa, em cada tempo, e
lugar...
Se as bolinhas de sabão... Vão para
o nada,
Eu sou o nada... Não sei onde hei
de chegar...
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Autor:
Mauricio Poeta (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de fevereiro de 2025 02:41
- Comentário do autor sobre o poema: Metáfora das bolinhas de sabão sobre a efemeridade da vida.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 11
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