Navegando na Mesmice

Luiza Castro

No seu mundo escuro e sem sonhos,
ela se prolonga no automático,
velejando em um rio, remando contra a maré,
sempre acompanhada do amigo cansaço.

E vem ela, tão triste, nadando,
sempre fazendo o mesmo movimento.
No seu barco pequeno, como sua mente,
desnorteada, sem noção de tempo.

Quando vem a primeira turbulência,
ela chora, como se não raciocinasse,
o seu cérebro frágil e sempre tão lento,
pensamentos negativos, o seu automático.
  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de fevereiro de 2025 18:18
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 14
  • Usuários favoritos deste poema: Drica


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