Sou a lira de um poeta
Que triste e apaixonado,
Canta juras ao luar
E se sente enamorado.
Sou o olhar da mocinha
Debruçada na janela,
Sou a vida, emoldurada,
Estampada numa tela.
Sou o elo das correntes,
O fogo de uma paixão
As batidas tão frementes,
O pulsar de um coração.
Sou poema — sou suspiro,
Sou as luzes da cidade...
Sou o tempo que ao passar
Deixa rastros de saudade.
(Maria do Socorro Domingos)
-
Autor:
Maria do Socorro Domingos (
Offline)
- Publicado: 6 de fevereiro de 2025 05:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Lilica, Ema Machado
Comentários2
Lindo seu poema, bem leve, gostoso de ler. Bom dia poetisa.
Como sempre um lindo poema saído de teu talento e escorrendo de tuas emoções e das saudades. Aplausos!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.