Quarto

HenrISantaris

Travesseiro, travesseirinho,
começa minhas manhãs, sem me deixar sozinho.

Travesseiro, travesseirão,
encerra meus dias com a cama, que ele chama de irmão.

Guarda-roupa, guarda-roupinha,
nele deixo minhas roupas, mas sem nenhuma calcinha.

Guarda-roupa, guarda-roupão,
prefiro deixar com ele, pois se deixo na cadeira de manhã, penso que é assombração.

Banheiro, banheirinho,
todos os dias é com ele que jogo água no joelhinho.

Banheiro, banheirão,
nele limpo meu espírito e alivio toda a tensão.

Quarto, quartinho,
passo muito tempo nele e espero algum dia ter nele um gatinho.

Quarto, quartão,
prefiro o gato, mas nada contra quem prefere o cão.

Ouvindo música, percebo que é nele que me encontro,
e com a poesia, por mais simples que seja,
conheci um novo eu, um outro.

  • Autor: HenrISantaris (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de janeiro de 2025 21:53
  • Comentário do autor sobre o poema: Tava no meu quarto e comecei a reparar nele espero que tenham gostado
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 16
Comentários +

Comentários3

  • Poemas de lipe

    amei!

  • alcir32

    Não posso ter gatto. Infelizmente eu tenho alergia a animais. Fiquei muito revoltado com isso quando era criança. É realmente bem triste.

  • Lucas Guerreiro

    Poema, poeminha,
    Quanta graça, quanta gracinha.
    Poema, poemão,
    Do meu quarto também te escrevo,
    Irmãozinho, irmãozão.
    Quebra de linha na expectativa,
    Te saúdo com uma mão amiguinha.



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.