Embriago-me

António Anacleto

Embriago-me!
Embriago meus sentimentos
e por eles meus sentidos.
Serei doido por amar?
Amar néscios nesta vida,
transforma-te em néscio!
Suprimo de mim minha alma,
Temporariamente.
Empresto ao tempo,
quem eu sou,
na vaga esperança,
de a nossa alma unida
me devolver a mim,
a minha alma perdida!
Estás longe, meu amor,
na vida física!
Enquanto eu me perco
na vida espiritual!
Possas tu, na graça de Deus,
ou por qualquer outra sorte,
entender-me como sou.
Aceitar-me em teu colo,
para que possa eu assim,
morrer feliz amanhã!
  • Autor: António Anacleto (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de janeiro de 2025 13:09
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 23
  • Usuários favoritos deste poema: eubarbaradantas
Comentários +

Comentários1

  • eubarbaradantas

    me embriaguei de sentimentos com esse poema profundo, gratidão pela escrita



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