Inútil

lizaa

Na madrugada, na calada da noite.

Morcegos usam luzes como um açoite.

A lua brilha, enquanto meus pensamentos vão longe.

Tantas emoções acumuladas em monte.

Paro e percebo.

Minha vida não tem relevo.

Não há nada novo, nada é surpreendente.

Toda a minha rotina acontece,

Repetidamente.

As luzes se apagam e só assim percebo que o dia acabou.

Minha felicidade se perdeu, se afogou.

Desde quando tudo é tão cinza?

Agora só me resta essa minha cara ranzinza.

  • Autor: lizaa (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de janeiro de 2025 10:15
  • Comentário do autor sobre o poema: Sobre a futilidade do ser humano e os costumes de se importar com coisas que não são tão importantes. Esse poema foi uma pequena migalha do que se passa na minha mente todo dia.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 44
  • Usuários favoritos deste poema: Flavio Eduardo Palhari, Melancolia..., dielilie


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