Minhas asas,
minhas duas
negras asas
( ... ) Sangrarei
sem o céu
tocá-las?
( ... ) Sete vezes
seu bater
Deixarei
pela estrada
–Sem que o ouçam –
e pela alva
Sem caírem
como lágrimas!
Minhas asas,
minhas, duas,
Irmanadas
– Se abriram
debatidas
Pelo assombro
das palavras?
Choraria
nas florestas
Pelos bosques
pé de serras,
Pelas frias
madrugadas
Por tê-las,
minhas asas,
Entre estrelas
colocadas! ( ... )
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Autor:
Lemos de Sousa (
Offline)
- Publicado: 26 de janeiro de 2025 21:06
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 18
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