Entre fendas se pode contar:
Um era calma... outro turbulência...
Um literatura... o outro ciência...
Um sonho turvo...
Um ímpeto por existência...
Um trovão incessante...
Uma forte essência...
Um ardor excitante,
de interromper a demência...
Um rompante inocente,
em aquiescência...
Um brilho inseguro,
aqueles da adolescência!
Um fiapo de anzol...
Uma luminescência..
Um feijão sem caldo em efervescência.
Um desejo impiedoso, uma não correspondência.
Uma ira dançante. Uma maledicência.
Uma sirene distante...
...um corpo cruzando a tangência.
- Autor: IF ( Offline)
- Publicado: 29 de julho de 2020 03:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários3
Que poema bem desenhado!
Gostei muito, IF.
Abraços,
Fico feliz que tenha gostado. Abraços.
Aprecio muito as imagens que seus versos trazem: "entre fendas se pode contar", parece inicio de conversa despretensiosa mas é forte; "um corpo cruzando a tangência", e a posição do primeiro verso, remete ao filme, Limite Vertical; sem a pretensão de haver desvendado qualquer coisa que você não queira ter dito.
Forte Abraço
Haha Que alívio saber que sua imaginação não se frustrou, dessa vez. Obrigada pelo comentário. Abraços
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