Hébron

Cheiro de mato

 

Nesse silêncio da mente encontro sinfonia das folhas ao vento, dos pássaros e do meu coração bater sem margens de rotas, na frequência harmônica dos ruídos perfeitos da beleza bucólica a me envolver, sem barulhos mas com muito som da vida que me faz lembrar que também sou natureza...

 

Brisa fria de uma manhã fria, respiro profundamente... cheiro de mato... pés descalços, piso a grama de orvalho...

 

Imagino o que será o dia, sensação de tempo infinito do aconchego divino...

 

O sol aquece e conforta, a água do riacho sereno não revela sua força...

 

Sinto-me o mundo, sou esse sol, sou o vento, sou a água a correr, o gorjeio no mato, o mujido preguiçoso do gado sem pressa, o primeiro canto de despertar do galo no quintal, sou tudo que brota do chão, fartura na mesa, sou a quietude que revela esse universo do que sou...

 

Nesse silêncio da mente encontro sinfonia das folhas ao vento, dos pássaros e do meu coração bater sem margens de rotas...

 

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Julho de 2020 16:31
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22

Comentários3

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    A natureza é um eterno poema. Lindo amei. Parabéns.

    • Hébron

      Obrigado, Rosângela!

    • Vlad Paganini

    • Vlad Paganini

      Me senti a caminhar num vasto campo de uma linda fazenda. gostei. abraços amigo poeta.

      • Hébron

        Muito obrigado pelo comentário, meu amigo! Fico feliz que o texto tenha lhe trazido essa sensação. Isso é uma realização para quem escreve.
        Abraço



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