Nesse silêncio da mente encontro sinfonia das folhas ao vento, dos pássaros e do meu coração bater sem margens de rotas, na frequência harmônica dos ruídos perfeitos da beleza bucólica a me envolver, sem barulhos mas com muito som da vida que me faz lembrar que também sou natureza...
Brisa fria de uma manhã fria, respiro profundamente... cheiro de mato... pés descalços, piso a grama de orvalho...
Imagino o que será o dia, sensação de tempo infinito do aconchego divino...
O sol aquece e conforta, a água do riacho sereno não revela sua força...
Sinto-me o mundo, sou esse sol, sou o vento, sou a água a correr, o gorjeio no mato, o mujido preguiçoso do gado sem pressa, o primeiro canto de despertar do galo no quintal, sou tudo que brota do chão, fartura na mesa, sou a quietude que revela esse universo do que sou...
Nesse silêncio da mente encontro sinfonia das folhas ao vento, dos pássaros e do meu coração bater sem margens de rotas...