Em um poço de metáforas
Me perco diante tantas palavras
Que me lembram o sentido do que sinto
Como escrever uma parábola?
Se ainda o que conheço é o nada
Letras tortas em desalinho
Dura metamorfose de pensamentos
Imóvel em outra estrofe
Observando contratempos
Escrevendo, lendo e entendendo
O que a vida me entregou
Foi exatamente o que me faltava
Aquilo tudo me intrigou
Ficou nítido, eu apenas observava
Antes estava vazio a minha morada
Foi preenchido com reflexões amargas
A criança caiu em sono profundo
Acordou sem medo do escuro
As lágrimas tão secas quanto areia
O sentimento se escondendo
Como a lua cheia.
- Autor: sinestesia ( Offline)
- Publicado: 13 de janeiro de 2025 19:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
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