Nelson de Medeiros

A BELA DA TARDE

A BELA DA TARDE

 

Cansado de um dia estressante,

No  trânsito louco, estafante,

Dentro do carro eu olho o nada!

 

Busco fugir do som infernal...

Fito a paisagem vesperal,

E, vejo a bela na calçada!

 

Ela tropeça repentino!

A saia sobe e eu buzino,

Mas, a cantada não entoa...

 

Tento ajudar, ela recusa,

Ajeita o salto, ajeita blusa,

Olha, agradece e sai na boa!

 

Fico abatido, inconsolado,

Por um cartão não ter lhe dado,

Sem ter porém, nenhum receio!

 

Pois sei que a verei novamente,

E não vai ser casualmente,

Já que no acaso eu não creio!

 

Nelson De Medeiros

 

 

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Julho de 2020 10:45
  • Comentário do autor sobre o poema: Fato veridico...
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 33

Comentários2

  • Edla Marinho

    Será mesmo que o acaso não existe?
    Pelo menos esse pensamento serve pra alimentar a ilusão. Abraço.

  • Valdeci Malheiros de castro

    Poema que retrata encontros inusitados, Mas deixam sempre uma brisa de saudade,



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