Vejo o sol, vejo a lua,
Vejo o vento e as nuvens no céu
E não vejo nada.
De mim, estão longe.
Para mim, nada são.
Nem parente, nem amigo,
Nem vizinho ou próximo.
Nem sabem coisa alguma.
Se falo bem, se falo mal,
Não se importam, não se queixam.
Ao olhar para eles,
Já não olham de volta,
Dão-me as costas e,
Para longe, se vão.
Em estranhas elipses, seguem seu caminho.
E eu, para onde vou
Sem sol, lua ou estrelas para me guiar?
Vozes distantes dizem-me:
Construa seu próprio caminho.
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Autor:
Lucas Guerreiro (
Offline) - Publicado: 13 de janeiro de 2025 00:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 105
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, DayaneSampaio
Offline)
Comentários2
Maravilha!!! Um poema como uma rocha sólida para construir seu caminho. Perfeito. Parabéns Lucas!!!
Valeu, Marcelo! É, não tem jeito, a não ser construir nós mesmo o nosso caminho. Abraços.
Incrível poema
Obrigada pela indicação,
é sempre bom ver como outros traduzem essa busca eterna.
Fico feliz que tenhas vindo ver. Ainda virão mais como esse.
Eu fico no aguardo
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