"Buscai-me, buscai-me pois todas as vezes em que me deixastes, eu nunca lhe deixei."
Por medo e devaneios me prendi ao medo, a farsa, a desilusões.
Me prendi ao monótono e deixei de ser eu mesmo, pra viver o você, pra você, pois era o mais fácil; "mais compreensível".
Hoje, me busquei, e me desculpei por todas as maneiras de submissões em que me pus.
Mas agradeço, agradeço a ti, a mim, a nós. Sem isso, não poderia ver o quanto sou extraordinário, sem as correntes que me prendiam a ilusão de "você".
"Procurei a mim, e o deixei. Junto a você, as amarguras em que vivi foram pregadas." A chama do meu amor finalmente reacendeu, e dessa vez, não havia outrem.
Havia eu.
- Autor: Bersot ( Offline)
- Publicado: 12 de janeiro de 2025 01:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários1
Parabéns pela nova realidade expressa com tanta criatividade poética. Aplausos!
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