\"Buscai-me, buscai-me pois todas as vezes em que me deixastes, eu nunca lhe deixei.\"
Por medo e devaneios me prendi ao medo, a farsa, a desilusões.
Me prendi ao monótono e deixei de ser eu mesmo, pra viver o você, pra você, pois era o mais fácil; \"mais compreensível\".
Hoje, me busquei, e me desculpei por todas as maneiras de submissões em que me pus.
Mas agradeço, agradeço a ti, a mim, a nós. Sem isso, não poderia ver o quanto sou extraordinário, sem as correntes que me prendiam a ilusão de \"você\".
\"Procurei a mim, e o deixei. Junto a você, as amarguras em que vivi foram pregadas.\" A chama do meu amor finalmente reacendeu, e dessa vez, não havia outrem.
Havia eu.