Uma hora... Duas horas... E nada,
Quantas horas são necessárias,
Para este poema acabar?
Ideias e palavras que se recusam a serem escritas,
Mas que pertubam a mente de algum poeta,
Que entre folhas vazias vaga e se inquieta.
Um universo inteiro dentro do peito,
Mas a página permanece branca, sem efeito.
Quanto tempo, pergunto, será necessário,
Para que o silêncio deixe de ser solitário?
Para que as palavras aceitem a prisão,
Da tinta que clama por expressão?
Talvez o poema nunca termine,
Pois nele há um abismo que o define.
E o poeta, em busca incessante,
É prisioneiro de um sonho distante.
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Autor:
Peregrina (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 8 de janeiro de 2025 22:31
- Comentário do autor sobre o poema: Neste poema tentei falar sobre a dificuldade de escrever e do bloqueio criativo.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 74
Comentários4
Belíssima produção!
Muito obrigada!! 🙂
Gosto de como vc escreve...ou melhor, de como vc descreve rs
Muitíssimo obrigada!! ??
É, sempre passo por isso, e sempre nos dias que mais quero escrever
da uma raiva, né? kkkkkkkkkk
Da muita raiva e frustração, te doido
kkkkkkkkkkkkkk
isso é arte!!!!!!
obrigada!!!!!!!!
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