Eu me atino em incorporação
Nas ondas melânicas e extensas
No inquirir interno que atarraxa o coração
Seria uma pétala liberta ou a própria raiz?
Ela dança na minha consciência
Desnuda e com um garboso sorriso
Seus lábios um flúmen polposo
seu olhar me trincha com prazer
seus meandros é um forte apetite
Eu um modesto muchacho
drogado em seu talhe
enamorado ou exaltado?
talvez amalucado
Mas o que minha cabeça tem como fidelidade
não passa de projetos e intenções
intuitos escuros e vermelhos...
para amansar esse desejo.
- Autor: Pauli ( Offline)
- Publicado: 5 de janeiro de 2025 13:06
- Categoria: Amor
- Visualizações: 29
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.