Eu me atino em incorporação
Nas ondas melânicas e extensas
No inquirir interno que atarraxa o coração
Seria uma pétala liberta ou a própria raiz?
Ela dança na minha consciência
Desnuda e com um garboso sorriso
Seus lábios um flúmen polposo
seu olhar me trincha com prazer
seus meandros é um forte apetite
Eu um modesto muchacho
drogado em seu talhe
enamorado ou exaltado?
talvez amalucado
Mas o que minha cabeça tem como fidelidade
não passa de projetos e intenções
intuitos escuros e vermelhos...
para amansar esse desejo.