Recinto e sinto mil formas de te amar,
Recito palavras, tentando encantar.
Persisto com meu olhar frio a vagar,
No vazio imenso, perdido a velejar.
Doloroso é o ronco da meia-noite a chorar,
Escuto ao longe, sem poder te confortar.
Percebo que há tempos eu vivo um grande luto,
De memórias mortas, guardadas no oculto.
Pois vejo que o tempo não quer me esperar,
De olhos fechados, eu tento sonhar.
Mas quando desperto, só sei lamentar,
Preso em tristeza, sem saber me soltar.
Vivo frágil, fácil de manipular,
Vejo o perigo e só quero escapar.
No eco das sombras, emoções á me assombrar,
E os medos antigos retornam, a me quebrar.
Venci como um idoso na praça a sentar,
Apenas pensando, sem querer lutar.
Escrevo palavras pra me libertar,
E a paisagem, a deslumbrar.
Aceito a jornada, deixo o vento me levar,
Sou só um garoto perdido a velejar.
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Autor:
Nhr (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 3 de janeiro de 2025 06:38
- Comentário do autor sobre o poema: Obrigado a quem léu, pois é difícil falar mais aqui sinto que consigo me expressar. Boa noite Boa tarde e Bom dia a que horário esteja lendo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários1
A poesia é como um elixir: as Lívia a dor que se sente por um .omento. Mas, deixe o tempo passar e verá: ele tem.o.pofer de curar tudo,até às feridas do amor, ele cicatriza,. Aplausos pelo belo poema. . Um dia passa essa dor!
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