NO
Hoje fui me despedindo da criatura que habitava sobre meus pensamentos;
Mas ainda caminhava na direção dos velhos costumes;
Uma polifonia ecoava em mim sobre os sons de várias vozes;
Mas o que estava nas profundezas da alma;
Era a sensação de uma consciência embotada;
Ali tinha um conflito difícil de ser resolvido;
Porque meu adversário morava comigo;
Precisei utilizar do raciocínio lógico;
E fui buscar estratégias lembrando das partidas de xadrez que aprendi a jogar nos tempo da adolescência;
Percebi naquele exato momento;
Que não precisava ser o melhor para vencer minha própria essência;
Mas conviver comigo assumindo meus defeitos;
Sorrindo com minhas qualidades;
E seguindo em frente diante dos meus medos;
Carregando no pulsar do meu coração;
A esperança infinita que consigo enxergar na viajem dos sonhos que fica no encato da vida;
Com os olhos sobre a janela do ônibus;
Na passagem do trajeto percorrido;
O verde a perder de vista da plantão das mãos criadas pelas criaturas;
Que passam pelas existências;
E faz de mim resistência para continuar sobrevivendo no mundo.
@ Gisele Cunha
- Autor: Ninasorriso (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de dezembro de 2024 14:40
- Comentário do autor sobre o poema: Feliz movimento interno, que fazemos em nós para a vida acontecer.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Gisele Cunha
Comentários1
Bonita suas reflexões poetisa! Feliz Ano Novo! Carinhoso abraço!
Gratidão por tanto. Um Ano Novo repleto de esperança, amor e realizações para ti.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.