Talvez eu mude o que sinto,
a forma de ver o mundo,
onde o sim, antes guardado,
vira um não profundo,
e o não sussurra o sim
no eco do ir e vir.
O mundo dança em dualidades,
entre quereres e partidas.
Perco e encontro pedaços,
sou espectadora das vidas.
De longe, estendo a mão,
mas não me cabe interferir.
Sou adepta do deixar ir,
pois tudo que vem se desfaz,
e um dia, até eu serei cais.
- Autor: Metamorfose (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de dezembro de 2024 20:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Tirei o meu chapéu;;;;;
Agradeço pelo reconhecimento!!
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