Aviso de ausência de victoremmanuel
NO
NO
Essa minha vida, tão pouco reconhecida,
Suplica piedade aos céus já esquecidos.
A lâmina, que rasga minha alma ferida,
Desperta réus temerosos e vencidos.
O meu coração pálido, em silêncio, tomba,
E esquece-se, entre soluços, de bater.
As noites vindouras, sem luz ou pompa,
Carregam-me endurecido, e sem querer.
Sou o vilão da minha própria existência,
O algoz que apaga os vestígios da vida.
Prefiro ruir a buscar uma frágil resiliência.
Enquanto cumpro pedágio e espero a partida,
Foz do algoz, cobre-me com tua sombra;
Faz-me teu amigo — na eternidade perdida.
- Autor: victoremmanuel ( Offline)
- Publicado: 16 de dezembro de 2024 14:47
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Que soneto lindo...
Parabéns ...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.