HORA FATAL
Quando chergar-me a hora então funesta
Eu quero sorrateiro e sem alarde
Dar aquele suspiro que me resta
E liberar a chama que em mim arde...
Sem murmúrio ou queixume, mas co' a festa
De chuvas com trovões; e já bem tarde
Da noite sob o sono que me empresta
A vez de não mostrar que sou covarde.
Quisera assim que fosse esse meu dia
E passar como nuvem vaporosa
Sem a tortura de angústia, ou agonia,
E sem na extrema hora sentir dores...
Nem dar, também, a outrem— a trabalhosa
Obrigatoriedade de favores.
Tangará da Serra, 02/12/2024
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Autor:
Maximiliano Skol (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de dezembro de 2024 16:18
- Categoria: Triste
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Grupo Poético Spell
Comentários1
É CEDO AINDA, AMIGO MAX (rsrsrs)
Esse dia vem sem que se espera
Essa hora é a toda hora, meu amigo
Determinado está e ninguém a altera
É assim contigo e é também comigo
Mas, quem daqui não gostaria
De prestar-lhe então, qualquer favor?
Nos destes em poemas tantas alegrias
Falando de saudade, de paixão e amor
Tu não te cairás no esquecimento
Digo aqui por mim com grato juramento
Com todo respeito e num tom profético
Se tão cedo assim Deus vir te chamar
É qu’Ele te quer no céu pra inaugurar
Um site de poesias tal Meu Lado Poético
(elfrans silva)
Emocionante o teu comentário, meu querido Elfrans, e me comoveu bastante. Mensagem ornamentada pela tua privilegiada verve poética.
Gratidão meu amigo.
Um abraço apertado.
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