De tempos em tempos
Sinto-me deveras dopada
E o que em mim saliento
É muito menos que nada
Em meio a chegados estranhos
Vejo-me pelos olhos de fora
Nos mares em que me banho
A seca está aflora
Procuro e não me acho
E em meu próprio labirinto
Há em cinza tanto espaço
Que o núcleo é extinto
Como pude de mim esquecer
Ao longo do caminho?
Que essência tem o ser
Que se esvaiu de mansinho?
- Autor: ARandomGirl246 ( Offline)
- Publicado: 29 de novembro de 2024 18:09
- Categoria: Triste
- Visualizações: 9
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