A minha poesia declara
Bem lá do fundo do poço
Do lodo fosco do meu arcabouço
Dessa jaula sem ferrolho
Dessa tenda sem tramela
Sem fachada, porta ou janela.
A minha poesia declara
Bem lá do fundo da minha distração
Em ruídos, esboços de gemidos
Em vozes que somente eu ouço
Em destroços de achados
Em parafernálias e amontoados.
A minha poesia é clara
E do leme da minha aflição
Se autodeclara em mim.
- Autor: Tom Rabellos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de novembro de 2024 15:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
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