Se eu não retornar, é possível que eu tenha me perdido em um abismo silencioso, onde a luz parece não alcança. Às vezes, a ausência é a única forma de escapar do peso do mundo.
Injustiça Silenciosa
Em noites frias, a dor se arrasta...
Um coração que grita, mas ninguém se importa.
Sofrendo por coisas que eu nunca faria,
Carregando um peso que não tem fim, nem dia.
Caminhos que se cruzam, mas não se tocam,
Enquanto um sorri, o outro se desmonta.
A injustiça pesa, como uma sombra pesada,
Um amor que se entrega, mas tudo é em vão, sem nada.
Olhos que choram por escolhas alheias,
Um amor que se quebra, em mil ideias.
E quem ama de verdade, só se cala,
Sentindo na pele a dor que não acaba.
A vida é um jogo, mas a regra é cruel,
Onde o que é justo fica sem papel.
E mesmo na escuridão, a esperança se vai,
Deixando um vazio que nunca se desfaz.
E assim, no meio da dor e da frustração,
Sigo sobrevivendo, mas sem direção.
A beleza se apaga, como a luz que se esconde,
E a tristeza me envolve, como um manto que responde.
- Autor: lucs (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de novembro de 2024 22:22
- Comentário do autor sobre o poema: Expresso aqui a frustração de lidar com injustiças que parecem não ter fim. Também sobre a dor que carrego em silêncio e como muitas vezes ninguém realmente se importa. A vida pode ser bem cruel, e às vezes tudo que resta é essa sensação de vazio e impotência.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: truelucas
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