Injustiça Silenciosa
Em noites frias, a dor se arrasta...
Um coração que grita, mas ninguém se importa.
Sofrendo por coisas que eu nunca faria,
Carregando um peso que não tem fim, nem dia.
Caminhos que se cruzam, mas não se tocam,
Enquanto um sorri, o outro se desmonta.
A injustiça pesa, como uma sombra pesada,
Um amor que se entrega, mas tudo é em vão, sem nada.
Olhos que choram por escolhas alheias,
Um amor que se quebra, em mil ideias.
E quem ama de verdade, só se cala,
Sentindo na pele a dor que não acaba.
A vida é um jogo, mas a regra é cruel,
Onde o que é justo fica sem papel.
E mesmo na escuridão, a esperança se vai,
Deixando um vazio que nunca se desfaz.
E assim, no meio da dor e da frustração,
Sigo sobrevivendo, mas sem direção.
A beleza se apaga, como a luz que se esconde,
E a tristeza me envolve, como um manto que responde.