Abandonei o meu lar, minhas plantas clamam por água.
Por mais que eu quisesse nos manter vivos, você nos matou antes de nascermos.
No mais intenso e derradeiro sentimento, este, acertou - me de forma densa. Vieram à tona as antigas feridas formando uma tríade em meu coração que suplica para nutri-lo e estanca-lo.
É preciso deixa-lo sangrar até se tornar gélido e pálido. Não mais amar, não mais se deixar ferir e por fim, esvair-se.
Em nossa despedida cada um seguiu seu caminho, e eu, fui deixando meu rastro com pedaços de quem não mais quero ser.
- Autor: Eliza ( Offline)
- Publicado: 19 de novembro de 2024 20:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
As vezes temos que renascer das cinzas. Nada na vida 'e definitivo. Nem todo amor dura pRa sempre. Hávera' logo um recomeço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.