Eliza

Tríade



Abandonei o meu lar, minhas plantas clamam por água.
Por mais que eu quisesse nos manter vivos, você nos matou antes de nascermos.

No mais intenso e derradeiro sentimento, este, acertou - me de forma densa. Vieram à tona as antigas feridas formando uma tríade em meu coração que suplica para nutri-lo e estanca-lo.
É preciso deixa-lo sangrar até  se tornar  gélido e pálido. Não mais amar, não mais se deixar ferir e por fim, esvair-se.
Em nossa despedida cada um seguiu seu caminho, e eu, fui deixando meu rastro com pedaços de quem não mais quero ser.