Malditos sejam esses versos
Que me arrancam a paz
Que me roubam o sono,
Que aprisionam minha fome
E me proíbem de sorrir.
Malditas sejam estas mãos,
Que traduzem no papel o que da mente
Jamais deveria escapar
Que desnudam aquilo que evito olhar,
E trazem à luz o que eu insisto em esconder.
Maldito sejas tu, tolo poeta, covarde poeta,
Que busca um fim para teus versos,
Mas encontra apenas novos começos,
Novos abismos,
E ainda mais sofrimento.
- Autor: Tolo Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de novembro de 2024 14:12
- Categoria: Triste
- Visualizações: 13
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.