INDIFERENÇA
É manhã... Da janela, com alegria,
Eu te vejo a passar... E, de repente,
Corpo e alma - o meu ser se irradia,
O coração quase explode de contente!
É o amor que não cabe em meu peito,
Sentimento que me deixa enfeitiçada
E me invade. Toma-me de qualquer jeito.
Abro a porta... E saio para a calçada.
E com a voz embargada eu te chamo,
Teu olhar... Teu sorriso eu reclamo,
Pois eu queria conquistar teu coração.
Mas tu passas por mim... Indiferente,
E o teu rosto se mistura a tanta gente,
Num vaivém de completa solidão!
(Maria do Socorro Domingos)
- Autor: Maria do Socorro Domingos ( Offline)
- Publicado: 15 de novembro de 2024 22:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Belo poema embora cheio de desesperança. Um dia chega o amor para ficar.
Fingimento de poeta, minha querida Maria Dorta!
Há 45 anos eu assinei um contrato de parceria que até hoje só tem me dado alegria e motivação para viver. Viva o amor que une as almas!
Um beijo em seu coração.
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