A brisa batia fria,
ferindo a face da densa relva,
enquanto o pequeno rio
dançava alegre,
no ritmo do som de águas,
que tombavam suaves
na cascata prateada,
reluzente,
ao luar lírico,
daquela noite em festa...
A melodia de sons e ruídos
lembrava uma louca sinfonia,
onde o maestro da ilusão
regia sua orquestra de sonhos,
absorvendo as críticas, e
o lamento da brisa revolta...
As folhas ressequidas,
contorcidas pelo fim de mais um outono,
esvoaçavam-se,
compondo com o murmurar da noite
um clima de intenso revival,
como num ritual,
onde, sem dúvida,
a dadiva final era apenas um suspiro,
um sussurro de esperança, e
alegria sem igual...
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de julho de 2020 00:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
O seu poema nos leva para um passeio melódico, mesmo com rimas irregulares, ele flui em ritmo e musicalidade, narrando de maneira singela a beleza , a suavidade, o requinte da natureza. parabéns, caro Poeta.
Caro amigo. Obrigado pelo comentário. Você tem razão o poema buscou o ritmo, sem a preocupação com a métrica poética. Um grande abraço!
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