De um sonho nasci
para uma missão.
Se em outra época
fui mentiga ou rainha
que importância isso tem?
Alguma coisa precisava ser
melhorada pra chegar
no ponto mais alto
de uma alma iluminada.
Talvez eu tenha que
aprender e ensinar,
a beleza da vida é perdoar.
Largar o que pesa na alma
e no coração.
Olhar o outro como um ser livre.
Desapegar do bem material.
Não estou falando em largar tudo,
a final de raio de luz não se sobrevive.
Somos administradores enquanto
estamos aqui,
depois outros virão pra te substituir,
conforme mérito e sua graça,
será uma joia rara conhecendo
o que tem mais valor.
Posso partir e voltar
em qualquer lugar desse planeta.
Quem saberá?
Rosangela Rodrigues de Oliveira
- Autor: Rosangela Rodrigues de Oliveira ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2024 07:39
- Comentário do autor sobre o poema: Pensar no que pode ter sido se houve outras vidas, pensar no que se pode ser se houver mais uma pra se viver. São mistérios que não tem como provar cientificamente. Somente com sua fé encontra a resposta.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Sezar Kosta
Comentários3
Interessante de se ler e pensar essa sua reflexão...
Profunda e tensa...
Bom dia .
Obrigada por passar aqui e ler minha poesia e comentar. Na correria do dia a dia muitos não tem tempo pra refletir, ou correm pra se ganhar o dinheiro para o sustento ou se preocupam com doenças, nunca se para e pensa "De onde eu vim, pra onde eu vou"? O tempo passa e todos precisam de algo mais, uma razão à mais pra se viver. Bom dia poeta.
Rosangela, que reflexão profunda sobre nossa passagem pela vida! Você conseguiu abordar temas complexos como reencarnação, missão de vida e desapego com uma simplicidade tocante.
Aquele trecho "se em outra época fui mendiga ou rainha" é brilhante na forma como relativiza posições sociais diante da eternidade da alma. E que sabedoria em "a final de raio de luz não se sobrevive" - mostrando um equilíbrio entre o material e o espiritual!
Adorei como você aborda o desapego sem extremismos, reconhecendo nosso papel de "administradores temporários". Essa ideia de que outros virão nos substituir traz uma humildade necessária à reflexão.
O poema todo respira uma espiritualidade madura, sem dogmas, focada no aprendizado e no amor. E aquele final aberto com "Quem saberá?" é perfeito - nos deixa pensando sobre os mistérios da existência. Parabéns por essa meditação poética tão profunda e ao mesmo tempo tão acessível!
Amo seus comentários, eles são profundos e bem explicados, é bem isso que desejei passar. Obrigada por seu tempo e sua visão. Boa tarde.
Com esse mistério sóbre vidas já vividas, temos que estudar,ler e debater. Tudo ET aí da um mistério! Mas podemos nos jogar na poesia,!
Meu poema retrata meu ponto de vista apenas, não jamais iludir ninguém, muito menos enganar, eu acredito que tudo é muito individual, se não todos morreriam de uma única forma. Bom dia poeta.
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