Quero ser como a formiga,
pequena mas incansável,
a carregar o mundo às costas
sem queixar-se do peso,
sem desviar o caminho.
A formiga sabe o que é ser constante,
não se pergunta pelo fim,
não hesita ao ver a distância.
É feita de vontade
mais que de força.
Não tem medo de ser só uma,
pois sabe que o trabalho dela
é parte de um todo maior.
E assim segue,
sem pressa, mas sem pausa,
construindo com paciência.
Quero ser como a formiga,
que não se perde no que é grande,
que encontra na tarefa pequena
um motivo suficiente
para existir.
Ser assim — uma certeza simples,
uma dedicação sem orgulho,
um silêncio que constrói
sem precisar ser visto,
sem exigir mais que o próprio caminho.
- Autor: Pedro Santarém (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de novembro de 2024 17:50
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
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