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Minha mente é vazia, é de pura solidão; sem pensamento algum de bom. É triste de se ver; eu realmente só queria desaparecer. Eu faço poemas por dor, não pela arte.
Eu morro a cada dia que passa. Essa sensação de estar sempre só me domina, me destrói; me consome. A cada momento que passa, faz-me rezar para que um anjo da morte venha me buscar.
Essa dor... um ibuprofeno é nada. Talvez não seja para o coração; dor emocional nunca foi tão ruim quanto dor física. Hoje, eu choro; remoo minhas dores para não machucar ninguém. Todos pensam em uma vida cheia de flores.
O que eu penso? Eu só penso em ser ouvida. Eu queria poder falar, não apenas escutar. Meus olhos doem de tanto chorar; quem sabe? Talvez essa depressão nunca irá passar.
Meus poemas só trazem dor ao invés de arte. Como uma poeta poderá amar se não ama a si mesma? Só me resta questionar; não quis, pois falar, queria que essa miragem pudesse parar. Esse loop infinito de dor que ontem foi doloroso de pensar.
Eu queria poder curar, mas... não poderei curar a mim mesma, nem que eu tente; nunca vai passar. Me sinto desleixada ao falar; o que me falta são palavras para destacar, me falta um talento a mostrar. Mas esta talvez seja minha última poesia. E como reflexão quero deixar: nunca deixe a dor te dominar.
Autora: Mervi.
- Autor: Mervi ( Offline)
- Publicado: 3 de novembro de 2024 01:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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