Alegoria de retorno
a um passado que não existiu
buscando um pouco de conforto,
onde a letargia não eclodiu.
Ingênua recordação da candura,
expia-se na realidade,
convicta da impunidade
de toda inverdade impura.
Disforia em onírico versar,
sobre falácias de tempos iluminados,
na crença em relatos infundados
dissimulados em antigo tergiversar.
Pungente memória imatura,
resgatada impune, não purga,
nem com doses de Angostura,
momentos vividos na impostura.
Lembranças sinceras importam,
pois, guardam memórias afetuosas
de vivências a acalentar,
que a nostalgia não pode maquinar.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de outubro de 2024 18:42
- Comentário do autor sobre o poema: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
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